quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Reresenha: Sangue Quente

Nome: Sangue Quente
Autor: Isaac Marion
Editora: Leya
Ano de lançamento: 2011
Páginas: 256














                                  Classificação:

“Estamos onde estamos, independente de como chegamos aqui. O que importa é para onde vamos a seguir.” – Sangue Quente.
Existe uma enorme força que me fez querer tanto resenhar e comentar este livro. Quando vi a adaptação para o cinema, intitulada aqui no Brasil como “Meu namorado é um zumbi”(tradução mais tosca de todas), desejei enormemente ler o livro. Sabia que havia uma mensagem a ser passada com essa história, e que devia estar mais explícita no livro. No entanto quando fui pesquisar vídeos e posts comentando o livro, tudo o que vi foi: “O livro é gostosinho”, “É fofo e engraçado”, e coisas do tipo. Isso me chateou porque mesmo sem ter lido eu sabia que havia algo ali. E nunca estive tão certa.
O filme, assim como o livro, mostra que o amor pode curar tudo. O filme foca nisso e no lado cômico da história. Mas em relação ao livro, em minha opinião, este não é o foco. Mas vamos por partes.

Sangue Quente mostra o mundo após um apocalipse zumbi, e a história é contada pelo R, um zumbi. O protagonista não aceita o fato de estar morto e muito menos o rumo que o mundo tomou. Através dele nós somos apresentados a uma sociedade zumbi. Os zumbis se organizam, vivem juntos, têm até uma escola que ensina as crianças a caçar, e eles caçam em grupos. E é em uma dessas caçadas que a história verdadeiramente começa.
Em uma caçada R come o cérebro de um rapaz(o livro explica que ao comer o cérebro o zumbi têm acesso às memórias da pessoa), e entra em contato com suas lembranças. Então R conhece Julie – a namorada do rapaz, chamado Perry – e sente que precisa protegê-la. Ele a suja com seu sangue para despistar o cheiro e a leva para sua casa, um avião. R e Julie começam a se conhecer melhor, e a perceber suas opiniões sobre a humanidade. Então eles seguem em uma busca incessante para ressuscitar o mundo.

Em minha opinião, Sangue Quente mostra a história de um Morto que é mais vivo que muitas pessoas Vivas. Um zumbi em busca da vida. Nesse livro, o autor Isaac Marion faz muitas críticas a sociedade, mostrando como o mundo chegou ao fundo do poço.
“- Não, claro que não é por causa de vocês. Quer dizer, sim, claro, vocês também, mas não só por isso. Você não se lembra mesmo de como era a vida? Dos colapsos sociais e políticos? As inundações globais? As guerras, as manifestações e os bombardeios constantes o mundo já tinha ido pro buraco antes de vocês aparecerem. Vocês foram apenas o julgamento final.” – Sangue Quente.
Em minha opinião nada disso é suposição. É uma crítica muito bem construída, e acima de tudo um alerta.
“Não precisou muito para derrubar os castelos de cartas que era a civilização. Apenas algumas rajadas de vento e estava feito, o equilíbrio estragado e o feitiço quebrado. Os bons cidadãos descobriram que as linhas que haviam moldado suas vidas eram imaginárias e facilmente cruzadas. Eles tinham desejos e necessidade e o poder de satisfazê-las, e foi o que fizeram. No momento em que as luzes se apagaram, todo mundo parou de fingir.” – Sangue Quente.
É isso! Vamos cuidar do mundo. Viver enquanto podemos, não sejamos como mortos vagando pelo mundo.
“Nós grunhimos e gememos, damos de ombros e acenamos com a cabeça, e, às vezes, até uma palavra ou outra saem de nossos lábios. Não é tão diferente de antes.” – Sangue Quente.
Este é um livro muito bem narrado e, que merece mais que apenas algumas horas para ser lido. Leiam com calma para absorver esta obra EXPETACULAR.
OBS: Se alguém souber de algum post ou vídeo em que a pessoa comentou mais do que só a graça do livro, por favor, coloque o link nos comentários.

Trailer do filme abaixo:


Resenhado por: Beatriz Helena.          


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Resenha Anime: Ga-rei Zero

Nome: Ga-rei Zero
Ano: 2008
Autor: Hajimi Segawa
Estúdio: AIC Spirits e Asread
Direção: Ei Aoki
Episódios: 12
Gênero: Ação, Super Power, Thriller












                                  Classificação:

Ação Sobrenatural são as melhores palavras para descrevê-lo, o anime Ga-rei Zero, marcante para quem já viu e empolgante para quem começa a ver; mesmo o mangá sendo prelúdio do anime, é recomendável que se veja o anime antes, por ser um pouco confuso no inicio, mas se entende conforme vai se vendo os episódios. O mangá de 12 volumes teve o lançamento de um 13º volume com o nome de Ga-rei: Tsuina no Sho. Sendo o anime no estilo Shounen e o mangá Idem.
O anime conta a historia de uma agência governamental que tem como missão exterminar demônios e outros seres espirituais malignos. Essa agência é formada por exorcistas habilidosos e com o dom de ver e destruir esses seres e proteger os seres humanos.
Em Ga-rei Zero o foco esta em Kagura e Yomi, que tem as bestas, Byakuei e Ranguren que estão seladas dentro de cada uma delas. A vida das duas heroínas que se cruzam e possuem destinos distintos e entrelaçados cheiro de reviravoltas e lutas de tirar o fôlego. Para quem ainda não viu será uma historia repleta de emoções, sendo que a crueldade vai se destacar de certa forma cativante.
Obs: tem duas versões do anime então repare em qual você verá.

Resenhado por: Rubia

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Caminhos da Floresta! Eu desejo... tipo... AGORA!!


A Disney está de volta para realizar mais um doce sonho de quem ama os clássicos infantis. Imagine por exemplo Chapeuzinho Vermelho, João e o Pé de feijão, Rapunzel e Cinderela juntos. Sim!
Para quem não sabe, em Janeiro de 2015 a Disney lançará o filme “Caminhos da Floresta”, que promete ser mais um sucesso. E eu já estou muito ansiosa.
Além de a história parecer ótima, o elenco é incrível, contando com Meryl Streep, Emily Blunt, James Corden, Anna Kendrick, Chris Pine, e o maravilhoso-fantástico-divo Johnny Depp.
Eu desejo ver AGORA! kkkk
Confira o trailer abaixo:

Post por: Beatriz Helena

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Resenha: A Seleção

Nome: A Seleção. 
Autora: Kiera Cass.
Editora: Seguinte. 
Ano de lançamento: 2012.
Páginas: 368











     Classificação:

  A história se passa em um futuro que um novo país foi criado. A população é dividida em castas e na casta principal, a Um, temos o rei, a rainha e o príncipe Maxon. Ou seja, temos um retrato da realeza. 
  Nesse futuro, as princesas se casam com outros nobres em busca de novas alianças e os príncipes se casam com plebeias por meio de uma competição intitulada a Seleção. 
America é uma Cinco, ou seja, ela é da classe dos artistas. Sua renda não é boa, porém é o suficiente para manter ela e sua família vivos. Inicialmente, não gosta da idéia de participar da Seleção, pois acha uma completa idiotice tentar conquistar o coração de uma pessoa que ela nem sequer conhece. Depois de Aspen, o Seis com quem America tem um caso proibido, e de sua mãe tanto insistirem para participar, ela topa, certa de que não será sorteada. 
Dias depois, ela aparece como uma das Selecionadas, o que mudará sua vida para sempre.
 O que acontecerá com America após a sua chegada ao palácio? Como será seu primeiro encontro com Maxon?
Uma história cativante e apaixonante, flui muito bem e lhe faz querer mais logo depois de acabar. Não tem uma protagonista sem sal, como eu digo, pois America é cheia de personalidade. Se você não gosta de indecisões, romances tradicionais e realeza, indico não ler. Porém deixará de ler uma ótima história.

Resenhado por: Maria Fernanda

domingo, 3 de agosto de 2014

Não diga eu te amo, ame

Vivemos dias terríveis. Dias em que as guerras mais violentas acontecem dentro de nós e na maioria das vezes sem causas suficientes - mesmo eu não crendo que há causas que justifiquem guerras. Nós estamos habituados ao áspero e tudo o que chega a nós em forma de doçura é julgado errado, vivemos a era do mal interpretado. Nada do que se diz, é e nada do que realmente é, é dito. Ora, somos amáveis, ora, somos repugnantes. Não sabemos sequer, tratar bem a quem amamos ou mesmo, não sabemos amar. O único remédio para esses dias terríveis é a verdade, precisamos ser sinceros conosco para podermos exalar a sinceridade. O mundo perfeito não é o mundo onde os 'Eu te amo' sejam em demasia, mas sim onde este amor exista mesmo sem ser dito. 
                                                         Karla Waters